terça-feira, 26 de agosto de 2008

TRANSPORTE NO ALTO DE STA. TEREZINHA

Subúrbio Ferroviário – Eis um caso muito sério!
Principalmente quando se trata de Saúde, Educação e Transporte!
Ninguém sabe de quem é a culpa... Ninguém assume responsabilidades.
Mas o assunto de hoje é o TRANSPORTE: a falta de respeito com os horários de saída e chegada dos ônibus – que, diga-se de passagem, deveriam ser melhor cronometradas, digamos assim, pelos Despachantes. Mas não é o que normalmente acontece.
Quando se pergunta o porquê na demora dos ônibus em cumprir os horários, fala-se de tudo: engarrafamento, ônibus quebrado, roubado... A culpa dos horários – alguns dizem – é da Prefeitura, do SETPs. Entretanto, nessa “rusga” entre a maré e as pedras, as “ostras” – nós trabalhadores – sempre nos damos muito mal! Ameaçados de perder o emprego por sempre chegarmos atrasados, ter descontos nos magros salários, a cada dia somos obrigados a acordar mais cedo, se não quisermos nos arriscar a perder compromissos. Seja lá para onde quisermos ou precisarmos ir, sair do Alto da Terezinha, para a “cidade” tem o mesmo tempo que ir à Feira de Santana!
Além de estressados, viajando em ônibus muitas vezes sujos, ainda temos o desprazer de topar com um motorista ou cobrador problemático. Como aconteceu hoje, por volta de 8h40 da manhã no final da Terezinha.
O motorista sentado, esperando o cobrador que conversava, enquanto pessoas na fila pediam para abrir a porta, ao que ele – o motorista respondeu que só quando o cobrador chegasse... Uma passageira então foi chamá-lo no bar. Bendita hora! Ele demorou mais três minutos e quando chegou, só permitiu a abertura da porta quando já estava sentado.
E raivoso perguntou à passageira: “quem deu ousadia para senhora me chamar”? Seria até cômico, se não fosse trágico !...
Quando a passageira disse que estava no seu direito de cidadã e que ele como prestador de serviços deveria cumprir com seus horários, ele respondeu que estava cumprindo o dele... E que não tinha nada a ver com o horário dos outros (os passageiros)! E que quem pagava o salário dele, era “seu Zé”!
Não irei me estender no restante dessa “conversação”. Além de desagradável, de mau gosto e ofensiva por parte do Sr.cobrador, não vem ao caso, porque EDUCAÇÃO se aprende em casa!
Sr. Cobrador: empregadas domésticas,professores,garis...há uma diversidade enorme de pessoas que trabalham em diversas áreas – e todas essas pessoas são as que pagam o seu salário sim! Se não houver passageiros, se todos tivessem carros, nem “seu Zé”, nem o senhor teriam emprego!
É preciso Srs. Empregadores fiscalizar melhor quem é colocado para trabalhar com o público! Moramos no subúrbio com muita honra e não estamos dispostos a ouvir desaforos de funcionários que maltratam idosos, mulheres ou crianças!
E vocês – membros da Comunidade – aprendam a botar a boca no mundo! Não são obrigados a pagar caro por um transporte ruim e ainda ter que aturar funcionários mal humorados que esquecem suas obrigações para ficarem “de papinho” no bar em hora de serviço!
E a propósito Sr. cobrador: a passageira que o senhor mandou estudar, é professora, membro de Conselho Municipal e Direitos Humanos.
Da próxima vez senhor, quando sair para o seu trabalho, deixe seu mau humor e falta de educação, atrás da sua porta!
O ônibus pertence à empresa Praia Grande, número de Ordem 4819, ramal Pituba.

Coord. Subúrbio Em Foco
26 de Agosto de 2008

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