quinta-feira, 2 de abril de 2009
Aninha Franco - Teatro XVIII
Não sabia quem era, até que fui convidada para uma releitura de um espetáculo; a peça criada por ela. Uma crítica sutil-mordaz, mas pertinente numa visão profunda de sentimentos, emoções...uma história que poucos teriam coragem de contar - e montar:
O Último Evangelho só poderia ter sido escrito por essa forte mulher de verde olhar penetrante, de uma sensibilidade e franqueza que chega a doer: desconstruir para construir uma realidade quebrando óculos escuros. Saindo do tanque, para dar vida ao 'espírito santo'... que saia justa vestiu em mim o Yulo Cezar e Marcelo Prado!!!!
Ela imaginou o Teatro XVII - dezoito - um palco para todas as artes, sem censuras, sem apadrinhamentos e ofereceu ao povo.
Nunca tive o prazer de ficar sob suas luzes... - mas meus 'meninos' estiveram lá saídos do Subúrbio Ferroviário!
Com tristeza, amargura e pesar, novamente vejo ameaçado de fechamento um espaço popular...nosso espaço, nosso canto de liberdade...
Tomo a liberdade de implorar ao Governador Jaques Wagner e aos senhores secretários, que tomem uma atitude para salvar o sonho de Aninha que tanto alimenta os nossos; imploro aos artistas baianos que tanto conhecem o trabalho da administração daquela casa, que auxiliem.
Por favor, Não permita que fechem o Dezoitão!
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